História: Pista da Lagoa
Por Paulo Costa
Fotos: Arquivos pessoais de Tercílio Albano e Ilzeli Confessor
A conhecida Pista Podre, foi ponto de encontro de skatistas de várias capitais do Nordeste entre o final dos anos 1970 e início do 1980, sendo um dos poucos berços do skate vertical nordestino daquele período, um projeto de vanguarda pra época, liderado pelo skatista Potiguar radicado em João Pessoa, Zeba Lira. A partir da segunda metade dos anos 1980 a pista passou a ser pouco frequentada pelos skatistas devido as más condições das transições e do piso.
Em sua época áurea, as sessions eram constantes. Acampamentos formavam-se ao redor da pista, por isso, não havia hora de termino das intermináveis sessions. Os Potiguares que estavam sempre na “ponte área” Natal/João Pessoa eram; Tercílio albano, Edson Bulau, Ilzeli confessor, Ricardo Punkada, Marivan Melo, Nêgo Marco, Alfredo e Zé Lito Albano, entre outros, para confraternizar e dividir a pista com os locais de João Pessoa e demais skaters do Nordeste.
Apesar de toda importante história da pista, poucos registros se tem da época. A pista já chegou a ser aterrada, mas, as reivindicações dos skatistas locais e lideradas por Ney Brito, Henrique Falcon, Carlos Bode, Jason Alexander e da associação, foram atendidas pela prefeitura e fez o “dinossauro” ressuscitar, e apesar da dificuldade pra andar nas curvas das pista, valia muito a pena fazer uma session roots, utilizando rodas de 60mm acima com uma dureza por volta de 85A, que facilitavam o desempenho.
Em 2016, após uma longa obra de revitalização do Parque da Lagoa, a velha Pista Podre cedeu espaço a uma moderna pista, graças ao trabalho da associação local, dirigida pelos skatistas paraibanos, passando definitivamente a fazer parte da história do skate nordestino, sendo disponível apenas na memória dos skatistas que viveram a época, dos registros fotográficos e do imaginário dos mais novos.
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