Old Face: André Peixe
por paulo costa
foto arquivo a.peixe
André Peixe
45
Atibaia SP
Skate 33 anos
Operador de Câmbio
Separado, 2 filhos
De SP/SP
Introdução no skate e primeiro skate
Conheci o skate em 1981 ou 82 por ai e em 1983 montei meu primeiro skate. Meu pai desmontou um par de patins que tinha em casa e fizemos dois skates com as tampas de gavetas de uma cômoda velha e os trucks.
Skate atual
Shape FSH (Fish Skate House), Rodas Crazynboard, Truck Crail e Red Bones.
Modalidade(s) que praticava quando começou
Downhill e Street
Manobras íntimas
Slide de Back Side, 360 na Jump Ramp e Rock ‘n’ Roll nas transições.
Competições e Patrocínios
Sim, tive alguns apoios.
Inspiração desde sempre
Marcos ET, Bruno Brown, Tony Hawk, Hosoi e muitos outros.
Skate sempre
Parar de andar nunca! Me afastei por um bom tempo da cena pra criar os filhos e voltei junto do filho menor (rs).
Skate ontem e hoje
Muita diferença!!!! O skate antes não existia, n mercado eram difíceis as peças e tudo o mais. Hoje em dia tem em qualquer esquina! E o skatista? Éramos os “revolts” do sistema. Era e pra mim ainda é uma ideologia de vida, tudo que envolve o skate; música, estilo, atitude e tal. Hoje o skatista é qualquer um; boy, favelado, homem, mulher, velho, criança, gay, hétero, cabeludo, careca, com ideologia, sem ideologia, diferentes estilos musicais, diferentes atitudes… Perdeu a essência? Que nada, quem tem a essência sempre terá!
Frequência no skate
Ando um dia choro 15 dias (rs). Às vezes esse UM dia, foram apenas 30 minutos. Já estou sem joelhos, porém estou tratando pra não parar, pois, com dor ou sem dor, não dá pra parar. Tá na veia!
Skate na maturidade
Procurei durante um bom tempo trabalhar com o skate. Fui juiz, vendi peça, vendi roupa, fiz vídeos, fiz fotos, escrevi matérias (blog), tive site… Hoje tenho uma casa cultural do skate com tatuagem, loja, escritório e pista, e minha casa junto disso tudo (rs).
Família suave, 2 filhos homens, o mais velho não curte muito mas sabe andar, o mais novo hoje com 19 anos, está andando demais, vive o lifestyle do skateboard. Tive a oportunidade de competir lado a lado com ele em um evento em SP no dia dos pais na skate city do (Márcio)Tanabe, onde pais skatistas competiam em dupla com seus filhos. Ficamos em terceiro lugar e foi bem style viver isso com ele. O corpo é uma máquina que quebra e estamos sujeitos a isso… “Tô todo fudido” (rs)! Pulsos e joelhos já eram!!! Mas a maior dor é não poder andar direto e me dedicar mais devido as lesões acumuladas.
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