Skate e Formula 1: Algo em comum?
26-05-2009
Ferrari skateboard(!?)
A atual fase da formula 1 pode nos ensinar alguma coisa. A mais cara modalidade esportiva com todo o seu glamour, não está resistindo a necessidade de altos envestimentos. Ums podem, outros não, e a confusão tá formada. O que antes era uma coisa feita com amor por equipes de garagem, com a abertura pra multimilionária e poderosíssima industria automobilista, perdeu a alma e se transformou em um jogo de interesses e política sem fim.
No nosso amado e querido carrinho, temos visto mega investimentos surgindo sem parar. Milhares de dólares de premiação, equipes de marcas de energéticos, marcas de tênis tradicionais (que até pouco tempo só faltavam perguntar; Skate? O quê é isso?), marcas de surf de volta a cena com equipes, grifes caríssimas de dondocas lançando skates, a industria automobilista lançando modelos com assinatura de skatista (e até skates), e por ai vai.
O skate e sua industria tem uma estabilidade muito maior hoje, uma aceitação maior na sociedade e apelo jovem forte, então, nada mais natural que muitos queiram explorar uma fatia (dai vários protestos de skatistas e marcas da industria do skate) do bolo, porém, nós, skatistas, cuidemos para que isto não tire nossa alma, confunda e destrua nossa cultura.
Investimentos externos e crescimento do skate são bem vindos, porém, cautela nunca é de mais, pois, já vimos isso antes acontecer conosco. Muitos querem a imagem do skate, não o skateboard.
Valorizemos nossa industria, que, em época de crise, moda ou não, é bem mais provável que escolha o skate à formula 1.
No nosso amado e querido carrinho, temos visto mega investimentos surgindo sem parar. Milhares de dólares de premiação, equipes de marcas de energéticos, marcas de tênis tradicionais (que até pouco tempo só faltavam perguntar; Skate? O quê é isso?), marcas de surf de volta a cena com equipes, grifes caríssimas de dondocas lançando skates, a industria automobilista lançando modelos com assinatura de skatista (e até skates), e por ai vai.
O skate e sua industria tem uma estabilidade muito maior hoje, uma aceitação maior na sociedade e apelo jovem forte, então, nada mais natural que muitos queiram explorar uma fatia (dai vários protestos de skatistas e marcas da industria do skate) do bolo, porém, nós, skatistas, cuidemos para que isto não tire nossa alma, confunda e destrua nossa cultura.
Investimentos externos e crescimento do skate são bem vindos, porém, cautela nunca é de mais, pois, já vimos isso antes acontecer conosco. Muitos querem a imagem do skate, não o skateboard.
Valorizemos nossa industria, que, em época de crise, moda ou não, é bem mais provável que escolha o skate à formula 1.
Paulo Costa
38 anos de vida e 24 anos de skate
SOCIAL
Siga-nos nas redes sociais